O Dia mundial do Diabetes é comemorado (ou talvez não) neste sábado, 14 de novembro. A data foi escolhida pelo International Diabetes Federation (Federação Internacional do Diabetes) em 1991. Desde ontem, organizações de defesa da saúde em todo o mundo têm promovido campanhas educativas em lembrança à data. No Piauí, a Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) desenvolveu uma programação especial na Praça do Fripisa, na última quinta-feira (12). Foram realizados exames, além de ações de conscientização.
O diabetes é uma doença crônica. Não há cura, só tratamento. O grande perigo para o paciente é que as complicações são tardias, quando a patologia não é bem controlada: a enfermidade pode agir silenciosamente por anos e anos. E as tais complicações são as piores possíveis: o paciente pode perder os membros inferiores, sofrer derrames, infartos, ter problemas renais, desenvolver cegueira irreversível... A lista continua. “O diabetes não deixa barato mesmo”, diz a enfermeira Espírito Santo Moura, do Hospital Lineu Araújo. Por isso, é importante que o paciente mantenha um cuidado contínuo, sempre seguindo as orientações médicas.
Por conta da alteração nos níveis de glicose, o atingido sente muita fome, perde peso, urina com freqüência... Até bem pouco tempo atribuía-se o desenvolvimento do diabetes a fatores hereditários. Hoje, a vida moderna obriga as pessoas a ficarem expostas aos fatores de risco, a exemplo do estresse, da má alimentação, da obesidade e do sedentarismo. Todos são vetores que podem propiciar o surgimento do diabetes.
O tratamento é realizado através de três canais: atividade física, dieta e medicação. Fazer exercícios de forma regular é a melhor forma de controlar a doença, em combinação com uma dieta balanceada e rigorosa, que constitui o segundo ponto mais importante. A medicação deve ser extremamente controlada: o paciente não pode deixar de recebê-la por nenhum dia. A insulina é o medicamento mais utilizado: é um hormônio que regula a distribuição do açúcar no corpo, possibilitando o uso correto das reservas de energia do organismo.
Texto e vídeo: Shaianna Araújo
(shaiannaaraujo@hotmail.com)
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