Recado ao usuário

quinta-feira, 17 de junho de 2010
Na noite do último sábado, dia 12, o Apolo News conseguiu carimbar seu passaporte para alçar mais um voo; na verdade, o mais alto até hoje. Um voo que nos leva à Caxias do Sul, RS.

Em Campina Grande, PB, numa competição entre os trabalhos das universidades (Expocom), dentro de seu congresso regional, a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) premiou o Apolo News com o título de Melhor Site Jornalístico Laboratório do Nordeste.

Ao esperar pelo anúncio do resultado, aqueles quarenta dias vieram de volta à mente como se tivessem acontecido mais cedo, pouco antes daquela noite. Todas aquelas semanas, as incontáveis horas que passamos na rua – que facilmente viraram dias -, aquelas noites que perdemos sem dormir – e que hoje vemos que nada tiveram de perdidas –; tudo estava ali, de novo.

Equipe Apolo News

Eu, que academicamente fui representando o Apolo, e Igor Prado, que foi o representante do nosso programa de rádio Esquinas, viajamos sem a força e a tranquilidade de uma das bases desse tripé, Shai Araújo, o sorriso que aliviava aqueles dias, e da doce July Dias, peça essencial do sucesso do Esquinas e a voz mais linda da equipe. Ou seja, a responsabilidade pesou bastante nas costas desses dois feios barbudos.

A época de atualização contínua do Apolo foi muito tensa para todos nós. Estávamos produzindo nossos programas de rádio paralelamente ao site. Dormíamos muito menos ainda que o pouco usual, gastamos o que não tínhamos com passagens de ônibus e almoçando na rua, e discutíamos quase que diariamente como cães e gatos com o filha-da-mãe do melhor professor que já tivemos.

Conseguimos imprimir nossa identidade aqui. Mais que isso, esse site foi nossa vida durante o outubro e início do novembro passados, foi um desafio. Um mega desafio. Fazer jornalismo laboratório de qualidade sem apoio da sua universidade definitivamente não é para quem desanima com qualquer coisa.

O Apolo nos ensinou lições de vida. Nos ensinou a correr atrás do que queríamos, fazer por nós e por quem acredita em nós. Não esperar pela universidade, não esperar por ninguém. Nós tínhamos o que precisávamos e fizemos.

Naquela hora, tudo isso voltou. Ao ouvirmos o nome do Apolo confirmado para a edição nacional do Expocom, sentimos todo aquele esforço ser recompensado. Representamos a Ufpi como instituição em Campina Grande, e agora representaremos muito mais. O Apolo irá representar o nordeste em sua modalidade em setembro, e nós, como alunos, representaremos todos aqueles que se esforçam para produzir algo com qualidade na Ufpi, com ou sem apoio.

 
 Primeira gravação do Esquinas (foto por Filipi Cloud)

O programa de rádio Esquinas, com a família Apolo na produção ao lado de July Dias, também levou o prêmio em sua categoria e representará o nordeste ao lado do site. Não conseguiria nomear todos os que contribuíram para isso, mas com muito orgulho, dedico essas vitórias a todos que nos apoiaram nessa empreitada; especialmente a Shai Araújo, Igor Prado, July Dias, aos professores Orlando Berti e Achylles Costa e a você, usuário, que nos incentivou lendo e comentando tudo o que postamos aqui.

Em nome da equipe Apolo News e da equipe Esquinas, muito obrigado a você, acima de tudo.
Juscelino Ribeiro Jr.

Estamos presenciando o fim do folclore?

quarta-feira, 19 de maio de 2010
“As pessoas veem a cultura popular e as tradições em si como se logo não fossem existir mais, e mesmo o pouco que ainda ganha destaque é visto como algo que estivesse prestes a se extinguir; veem como o 'último mamute'.”. Assim lamenta Vagner Ribeiro, coordenador da Divisão de Cultura Popular da Fundação Monsenhor Chaves, sobre a presença do folclore na sociedade.

Em uma rápida pesquisa pela internet, podemos encontrar a definição de folclore como um gênero cultural de origem popular constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. A difusão oral pelas conversas com mais velhos é a base da sobrevivência das tradições, e, de maneira contraditória, talvez seja também o que mais dificulte sua perpetuação.

A transmissão do conhecimento sobre a cultura popular ainda é dependente quase que exclusivamente dessa interação entre os mais velhos e as novas gerações, o que, por sua vez, depende do interesse desses jovens em aprender e assumir o papel de novo propagador dessa cultura.

Marco Vilarinho, editor do caderno Metrópole do jornal O Dia, analisa o quadro da difusão dessas tradições como preocupante. “Sempre foi assim; o que havia, há algum tempo, era mais pessoas comprometidas com a cultura popular, num tempo em que não havia essa globalização”, e comenta ainda: “Se a globalização por um lado une, diminui os espaços, por outro extirpa as peculiaridades de cada lugar se não houver uma 'vigilância cultural'.”.

Como despertar o interesse dos jovens em pesquisar, entender e adotar para si o papel de propagador das tradições é a grande questão para a sobrevivência dessa face da cultura, e é evidente que o papel da mídia como divulgadora de temas sociais é essencial para a resolução desse entrave.

Para Jacqueline Dourado, professora Dra. da Universidade Federal do Piauí e pesquisadora de folkcomunicação, o papel é essencial, sim, mas o aspecto empresarial dos meios acaba falando mais alto. “Olha, se o empresário recebe para anunciar bandas ligadas a toda dinâmica e lógica da indústria cultural, infelizmente, é óbvio que ele não vai preferir dar espaço ao boi do bairro 'Xis'.” Assim também pensa Marco Vilarinho; segundo ele, o jornalista tem seu papel de educador, mas, pelo fato do jornal se tratar de uma empresa, em nome da própria sobrevivência, este prioriza a publicação dos temas que mais vendem.

E esse é o desafio a ser vencido, segundo Vagner Ribeiro. Conseguir tornar a cultura popular um produto mais interessante do ponto de vista do mercado, respeitando suas tradições, seria a solução para a questão do “fim do folclore”. Nesse sentido, é notável o papel dos grupos parafolclóricos. Embora pouco conhecidos, eles têm um papel de extrema relevância para a sobrevivência das tradições.

Segundo Vagner, estes grupos desempenham um papel social de aproximação entre o lendário quase extinto e o grande público, fazendo revisões das histórias, como um trabalho de remixagem para uma linguagem mais atual e interessante para o contexto de hoje, o que colocaria novamente as tradições em discussão.

Assim como uma solução encontrada pode ser mudar a roupagem da cultura popular para adaptá-la à jornalística, a outra envolve o papel do jornalista enquanto educador, que também não deve ser posto de lado, que é o que Marco Vilarinho defende para enriquecimento tanto do leitor quanto do profissional. Ele lamenta ainda a falta do interesse social em promover essa face da cultura. “A maioria (dos jornalistas) não tem grande interesse. Para eles, cultura é filme, shows de axé, etc. O verdadeiro jornalista cultural é, acima de tudo, um grande leitor e um pesquisador, e não um mero copiador que reproduz o que os outros dizem.”
Texto e fotos: Juscelino Ribeiro Jr.
(juscelinoribeirojr@hotmail.com)

Nos dias 19 e 20 de novembro, Teresina é do Rock

sábado, 14 de novembro de 2009
Qual estilo musical define Teresina? Os números Forró? A resistência do Reggae? O saudosismo do samba? A tão discreta swingueira? Um dos candidatos fortes assume seu lugar na competição virtual e crava sua marca no calendário da cidade. Nos dias 19 e 20 de novembro Teresina é do Rock. Na apertada Sala Torquato Neto e no palco Osório Júnior do Clube dos Diários, 17 bandas vão revezar as guitarras no “Teresina Capital do Rock”.

*clique na imagem para visualizá-la melhor.
 
Com entrada gratuita nos dois dias, o “Teresina Capital do Rock” trás outros atrativos além das movimentações das apresentações. Serão apresentados dois filmes sobre dois símbolos do estilo: Apontando o Rock no Brasil, um documentário sobre Raul Seixas. E apontando pro passado que continua a influenciar milhares de bandas no mundo, um filme especial sobre Woodstock.

Para quem leva o Rock a um nível pouco mais sério  e não se contenta em ouvir e ver música, o evento também traz um workshop com o guitarrista Faiska!. Muito além de marcar as tardes e noites do Clube dos Diários, o “Teresina Capital do Rock” entrega de bandeja uma nova série de grupos musicais para a cena cultural da cidade. Confira o nome das novas caras e as datas de apresentação:

Sala Torquato Neto - 19/11
Wake Up, Killer
Alcaçuz
Boêmios Errantes
Banda Origem  

Palco Osório Jr. – 19/11 
Banda PI zero 86
Léo e os Irmãos Metralhas
Ayore
Experimental Jetus
Atitude HC

Sala Torquato Neto – 20/11
  Neanderthais
Banda BR 316
Mandu Ladino
N.A.T.E.A
Fragmentos de Metrópole

Palco Osório Jr. – 20/11
Apple Juice
Sincroniza
Samanttha
T.H.E Hellway
Enxofre
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Saiba como chegar no local:

III Jogos Abertos de Capoeira Ginga Piauí resgatam história negra

Capoeira é música, dança, luta ou jogo? Procurando a resposta, o Apolo News compareceu ao primeiro hoje (13) ao primeiro dia da terceira edição dos “Jogos Abertos Capoeira Ginga Piauí”, que durante a tarde deste sábado marcou no Teatro de Arena como um dos eventos realizados em comemoração ao Dia da Consciência Negra, que acontece no dia 20 de novembro.



Entre o desenrolar dos jogos que estavam acontecendo, o Contra-Mestre Diogo, organizador do evento, alternou suas falas entre referências históricas e informações sobre a competição. “São aproximadamente doze grupos participando dos Jogos. Eles vem dos bairros de Teresina, de Caixas, Timon e José de Freitas para participar dessa competição que segue até o domingo (15)”, apontou o Contra-Mestre.

Aproximadamente 500 pessoas estavam presentes. Barulho, movimentação e palmas  ocupavam todo o espaço das arquibancadas do Teatro de Arena. No palco, a dúvida que protagoniza o primeiro parágrafo do texto ganhava mais contornos: Os berimbaus estalavam e faziam uma sinfonia maluca; Homens, mulheres e crianças davam as mãos por alguns segundos, para na seqüência trocar chutes quase coreografados que nunca acertavam o alvo; os Mestres da capoeira acompanhavam as apresentações pontuando todos os participantes em papel.



Na camisa especialmente feita para o evento, uma figura chama atenção: Zumbi dos Palmares.  Falar de capoeira, como de qualquer outra expressão de raízes negras no Brasil, é esbarrar no escravo que foi o ultimo líder do maior quilombo do país.  Como aponta em concordância Contra-Mestre Diogo. “Zumbi dos Palmares é um símbolo. Símbolo de uma causa, de libertação e de cultura em uma das épocas mais sofridas da história do país. A escravidão foi uma mancha de sangue, uma marca negra no Brasil”.

Capoeira é música, dança, luta ou jogo? Situada entre manifestação cultural e resgate de memória, entre atividade física e competição, os “III Jogos Abertos Capoeira Ginga Piauí” deu uma resposta a todos os presentes. Aos que ainda tem dúvidas, eis o segredo: É uma mistura das quatro. Música, dança, luta e jogo fazem do esporte que se expandiu pelo Brasil através das brechas dos guetos, uma das mais plurais amostras. Por e para crianças, jovens, adultos, homens e mulheres. Gênero e etnias genuínos de uma só raça: a humana.



Saiba como chegar para conferir o segundo dia dos Jogos Abertos de Capoeira Ginga Piauí:


Exibir mapa ampliado

Texto, fotos e vídeo: Igor Prado
(igorprado1@hotmail.com)

Vencedor do Concurso de artigos do blog Apolo News

Olá, caro usuário.
Temos o prazer de divulgar o vencedor do 1º Concurso de artigos opinativos
do blog Apolo News.
O vencedor é Adriano Celestino Ribeiro Barros, com o artigo
"Voto Obrigatório X Voto livre e o verdadeiro Estado democrático de Direito"
Agradecemos a todos e pedimos que continuem colaborando conosco.
Sua opinião será sempre bem-vinda aqui.
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Aqui, na íntegra, o artigo vecendor.

VOTO OBRIGATÓRIO X VOTO LIVRE E O VERDADEIRO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO


Adriano Celestino Ribeiro Barros


Advogado, Pós-Graduando "Lato Sensu" em Direito Público e autor de artigos de jornal, revistas especializadas, informativos, sites, dentre outros


Para os que ainda defendem o voto obrigatório no Brasil não vamos argumentar juridicamente. Apenas, deixamos uma equação matemática simples, porém irrefutável.

Como uma Campanha custa na Faixa de R$ 4.000.000,00 (QUATRO MILHÕES) justifica o candidato eleito ganhar apenas na faixa de R$ 10.000,00 (DEZ MIL) por mês. Que após 4 anos só vai retornar do custo da campanha 48 meses X 10.000,00 = 480.000.00 (QUATROCENTOS E OITENTA MIL REAIS).


Obs. Esses dados de quanto custa uma campanha eleitoral podem ser encontrados nos sites dos TRE e TSE.

Será que os eleitos realmente representam o povo ou quem financiou sua campanha?


O voto no Brasil deve ser livre. Os EUA já usam o voto livre há muito tempo. Vota quem quer. Jamais, como vem acontecendo em nosso País. Nossa Constituição que se diz democrática - com mais de 20 anos de promulgada - ainda mantém o voto como obrigatório. Para mim isso é resquício da ditadura. Isto interessa a quem? O voto obrigatório deve ser mudado imediatamente. Os maus políticos têm muito medo de mudar essa situação porque não vão ter tanto controle - como sempre tiveram - através do marketing político principalmente sobre a população brasileira menos esclarecida.


Quanto menos esclarecido for o povo brasileiro melhor para quem nos governa nos âmbitos: Federal, Estadual e Municipal.  O povo nunca fez nada para mudar a situação do voto obrigatório por pura falta de informação. Se um dia isso acontecer, os maus políticos vão ter mais respeito pelo povo. E nosso país ganhará em todos os sentidos.


O voto obrigatório pode ser mudado para o voto facultativo. Isto é ponto pacífico entre os autores Constitucionalistas do Brasil.


Esse debate tem que ser aberto à população brasileira. Se o povo quer continuar com o voto obrigatório ou seguir uma linha realmente democrática de o voto ser livre no Brasil.


Eu - particularmente - prefiro a segunda posição porque vai ao encontro da verdadeira democracia.


Adriano Celestino
e-mail: acrbadv@bol.com.br
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Continuem a nos enviar material. Estamos sempre abertos para exposição de idéias.

Dia Mundial do Diabetes: Saiba mais sobre a doença


O Dia mundial do Diabetes é comemorado (ou talvez não) neste sábado, 14 de novembro. A data foi escolhida pelo International Diabetes Federation (Federação Internacional do Diabetes) em 1991. Desde ontem, organizações de defesa da saúde em todo o mundo têm promovido campanhas educativas em lembrança à data. No Piauí, a Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) desenvolveu uma programação especial na Praça do Fripisa, na última quinta-feira (12). Foram realizados exames, além de ações de conscientização.

O diabetes é uma doença crônica. Não há cura, só tratamento. O grande perigo para o paciente é que as complicações são tardias, quando a patologia não é bem controlada: a enfermidade pode agir silenciosamente por anos e anos. E as tais complicações são as piores possíveis: o paciente pode perder os membros inferiores, sofrer derrames, infartos, ter problemas renais, desenvolver cegueira irreversível... A lista continua. “O diabetes não deixa barato mesmo”, diz a enfermeira Espírito Santo Moura, do Hospital Lineu Araújo. Por isso, é importante que o paciente mantenha um cuidado contínuo, sempre seguindo as orientações médicas.
 

Por conta da alteração nos níveis de glicose, o atingido sente muita fome, perde peso, urina com freqüência... Até bem pouco tempo atribuía-se o desenvolvimento do diabetes a fatores hereditários. Hoje, a vida moderna obriga as pessoas a ficarem expostas aos fatores de risco, a exemplo do estresse, da má alimentação, da obesidade e do sedentarismo. Todos são vetores que podem propiciar o surgimento do diabetes.

O tratamento é realizado através de três canais: atividade física, dieta e medicação. Fazer exercícios de forma regular é a melhor forma de controlar a doença, em combinação com uma dieta balanceada e rigorosa, que constitui o segundo ponto mais importante. A medicação deve ser extremamente controlada: o paciente não pode deixar de recebê-la por nenhum dia. A insulina é o medicamento mais utilizado: é um hormônio que regula a distribuição do açúcar no corpo, possibilitando o uso correto das reservas de energia do organismo.

Texto e vídeo: Shaianna Araújo
(shaiannaaraujo@hotmail.com)