Menos risco de contaminação: HEMOPI realiza oficina para colaboradores

sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Durante toda esta sexta-feira, 23, os colaboradores do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI) participaram de uma oficina estadual de capacitação das equipes que trabalham com a captação e triagem de doadores. Ministrando as palestras estavam consultores do Ministério da Saúde.

Os temas abordados incluíam desde os aspectos legais da captação e triagem até os enfoques técnicos do ciclo do sangue. Segundo Suzane Rocha, supervisora de educação e marketing do HEMOPI, essa capacitação tem por objetivo oferecer um nível maior de segurança no processo de triagem de doadores. A qualificação nesse procedimento é extremamente relevante. A triagem deve ser um processo totalmente seguro e respeitoso com o doador. Para isso, dentro da programação da oficina, há também palestras sobre a entrevista de triagem e discussões sobre o desafio da atenção humanizada ao candidato à doação.




A realização da oficina coincide com a campanha para cadastro de doadores de medula óssea que o HEMOPI promove neste domingo, dia 25, em um encontro de fiéis da Igreja Adventista do 7° dia, no Atlantic City.

A doação de medula óssea é um procedimento diferente da captação de sangue para doação. Para ser doador de medula óssea, o primeiro passo é observar os requisitos: Ter entre 18 e 55 anos de idade; Estar em bom estado geral de saúde; Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue. Observado isso, a pessoa deve dirigir-se ao Hemocentro de sua cidade. O procedimento de coleta de material consiste em retirar 10 ml de sangue para análise e mapeamento genético. Em caso de compatibilidade confirmada, o doador é consultado para decidir se deseja fazer a doação de 10% da medula, que se recompõe em 15 dias.

Tão importante quanto a doação de medula é de sangue. O arquiteto Waneir Soares, 28 anos, já perdeu as contas de quantas vezes doou sangue, tem apenas um palpite: sete ou oito vezes. Ele, que doou pela primeira vez para ajudar um conhecido, hoje já conhece a importância do ato. “A gente vê que é importante. Tem as campanhas de doação... sempre que estão precisando de sangue, eu venho.”

Texto e Vídeo: Juscelino Ribeiro Jr.
(juscelinoribeirojr@hotmail.com)

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